Ford aplicou de forma plena pela primeira vez na história do mundo industrial os princípios da linha de montagem, conseguindo resultados fabulosos de aumento de produtividade com seus trabalhadores atuando em uma linha de montagem com esteira rolante, sem a necessidade de mão de obra altamente especializada.
Taylor classifica como “iniciativa e incentivo” os mecanismos utilizados pela administração tradicional do seu tempo. Os operários escolhiam por si próprios os métodos mais económicos para a realização das suas tarefas. O administrador por sua vez premiava os seus funcionários de acordo com a sua iniciativa, tendo em consideração factores como melhor esforço, inteligência, boa vontade e produção. O incentivo era dado na forma de elevação salarial, redução de horas de trabalho, prémios, gratificação ou mesmo uma melhoria nas condições de trabalho, além de uma certa consideração pessoal e um tratamento mais amigável reconhecendo no funcionário a dedicação que permitiu a maior rentabilidade ao patrão. Taylor critica este procedimento dizendo que “a administração não poderia depender da iniciativa operária” antes sim deveria assumir o controlo de todo o trabalho, todo o processo produtivo e evoluí-lo as suas características corporativas de ofício que se mostravam fracas na capacidade de aumentar o capital excedente a seu tempo.
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